Dissertar em Escultura
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Do objecto da medalha à medalha-objecto

Do objecto da medalha à medalha-objecto: famílias, sequências e retrocessos

Especialidade: Escultura - Estudos da Escultura
Ano de conclusão: P. 2011; D. 2012
Nome do Autor: Ferreira, Andreia Sofia Pereira
Orientador: Duarte, Eduardo
Palavras-chave: Medalha; Objecto; Medalha-objecto, História, Portugal
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/6332
Ao passar a actuar para além das suas dimensões morfológica e funcional, a medalha contemporânea contém actualmente uma dimensão difícil de abarcar numa só definição. Após a esclerose comemoralista da primeira metade do século, a medalha renasce em Portugal nos anos 70 a partir de uma acção intervencionista desenvolvida por novos autores.
Recorrentemente rotulados pela falta de parâmetros, os protagonistas deste projecto atalham em resposta: é medalha aquilo que o medalhista faz. Mas a apropriação da tautologia não parece suficiente para legitimar nem obra nem criador.
Começaram por construir paternidades para os diversos cenários de ruptura potenciados, investindo depois na criação de um conjunto de padrões com os quais procuraram legitimar e autenticar a filiação das propostas desenvolvidas no seio da tradicional categoria da medalhística. Desenvolvido no seguimento deste processo, o conceito medalha-objecto parece-nos estabelecer uma relação transversal com as Artes Plásticas, nomeadamente, com a Escultura e com a Joalharia, equacionando a relação forma/função em três dimensões: estética, utilitária e simbólica.
Seria uma questão de tempo até que as formas se emancipassem das condicionantes técnicas da produção em série. Partindo de uma única espécie – a medalha circular tradicional – originam-se as derivações actuais, estando o processo pelo qual ocorreram tais modificações directamente relacionado com a selecção de características de interesse, angariadas nos diversos campos de acção artísticos com os quais a prática medalhística se relaciona.
A medalha contemporânea, investindo numa aparência tridimensional, repensa-se de forma a adquirir significado no momento em que o fruidor, por meio da sua actividade criativa, a experiencia e lhe atribui sentido, com vista a uma comunicação mais democrática e criativa, mas a dúvida persiste: é medalha, objecto ou medalha-objecto?
A ironia na escultura portuguesa do século XX

A ironia na escultura portuguesa do século XX

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2013; D. (27 Jun) 2014
Nome do Autor: Gomes, José Luis Palhinha Simão
Orientador: Teixeira, José
Palavras-chave: Ironia; Escultura; Composição; Absurdo; Paródia; Obsceno
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/15287
A ironia funciona principalmente como uma ferramenta de comunicação, utilizada para criticar ou questionar o status quo. As artes plásticas podem ser uma forma de comunicação e, como tal, são susceptíveis de ser construídas segundo a retórica da ironia. A relação entre a ironia e a arte é pouco frequente até ao final do século XIX mas, no início do século XX com as vanguardas artísticas, a ironia passa a ser um terreno fértil para explorações formais no âmbito artístico, nomeadamente a escultura.
Esta investigação pretende identificar e compreender algumas presenças de ironia na escultura portuguesa do século XX. Neste contexto veremos que a arte portuguesa foi influenciada por movimentos artísticos externos, mas é também um resultado de toda a situação histórica, política e social interna. A ironia assumiu diferentes formas e funções ao longo do tempo mas a atitude de irreverência perante o estabelecido, foi extremamente importante na transformação da arte no século XX.
Apontamentos sobre escultura e natureza

Apontamentos sobre escultura e natureza

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2013; D. 2014
Nome do Autor: Sá, Tiago David Lopes de
Orientador: Castro Silva, João
Palavras-chave: Escultura; Natureza; Matéria; Espaço; Natural/Artificial
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/11478
O ponto de partida para o desenvolvimento deste trabalho tem lugar na relação entre Escultura e Natureza, nas possibilidades que os elementos naturais ofereceram ao longo dos tempos à produção escultórica.
Deste modo, o trabalho concentra-se em estabelecer os diferentes modos de interacção/cooperação entre Escultura e Natureza, circunscrevendo estes modos na forma de tópicos. Os recursos de que a Escultura se serve para a sua formação são explorados e associados a diferentes procedimentos técnicos com o objectivo de compreender o compromisso entre Escultura e Natureza - existente tanto a nível material como técnico.
O contributo da Natureza para a criação escultórica expande os seus contornos quando a colaboração tem lugar em espaços naturais. As potencialidades materiais e o modo de integração em espaços naturais transformam as premissas de produção, muitas vezes desafiando as fronteiras da definição de Escultura.
A ideia de Natureza - tratada e “retratada” ao longo do tempo - continua a estimular a prática da Escultura para encontrar soluções plásticas, traduzir elementos e fenómenos naturais em estruturas tridimensionais, contribuindo sempre para o alargamento da produção escultórica e o seu entendimento.
Do monumento à escultura no campo expandido : três casos exemplares

Do monumento à escultura no campo expandido : três casos exemplares

Especialidade: Escultura, Especialização em Escultura Pública
Ano de conclusão: P. 2015; D. (17 Fev) 2016
Nome do Autor: Mateus, Andreia Filipa
Orientador: Pereira, José Carlos
Palavras-chave: Campo Expandido; Espaço Público; Espectador; Corpo; Ideia
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/23594​
Nesta dissertação propõe-se estudar o conceito de campo expandido, desenvolvido por Rosalind Krauss, presente na obra de três escultores contemporâneos portugueses: Pedro Cabrita Reis, Fernanda Fragateiro e Rui Chafes. Estudar-se-ão as esculturas: “Sem título”, “Jardim das Ondas” e “Horas de Chumbo”, que se encontram no Parque das Nações encomendadas aquando da Grande Exposição Universal Expo’98, as quais pressupõem um espectador emancipado. Essa característica une a obra dos três artistas, embora de modo diferenciado, seja através do toque, da memória, e da ideia, respetivamente.
Mirror neurons and embodied simulation in visual art

Mirror neurons and embodied simulation in visual art : aesthetics and art therapy

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Escultura Pública
Ano de conclusão: P. 2015; D. (2 Mar) 2016
Nome do Autor: Nasl, Sana Hashemi
Orientador: Castro Silva, João
Palavras-chave: Neurónio espelho; Embodied simulation; Arte visual; Estética; Arte-terapia
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/23516
One of the most remarkable discoveries in neuroscience is Mirror Neuron System (MNS) which could explain a host of mental abilities that was mysterious and inaccessible to experiments. This finding also was very helpful in discussing some questions in neuroaesthetics about the connecting role of visual art (notably sculpture and painting), including: How does art connect people? How can a work of art be the artist’s language, talking to the beholders? How do beholders participate in the experience of creating an artwork just by observing the final work? How can art be the communication media beyond the time, place and culture? 
In addition, discovery of MNS could provide knowledge about importance of sculpture and painting in art therapy from neurobiological perspective, answering questions such as: How can art have therapeutic effects through promoting the interpersonal relationship and social engagement? How does art therapy facilitate the patient’s verbal expression in the process of psychotherapy?
In this study the attempt has been made to discuss the above questions and describe the visual art as a form of communication, from the neuroscience point of view. Therefore, through a systematic review of literature, this study explores the MNS researches in aesthetics and art therapy, provides an in-depth knowledge of MNS function in Visual art.
As dicotomias peso/leveza e forma/ideia na escultura

As dicotomias peso/leveza e forma/ideia na escultura : a desmaterialização progressiva do objecto artístico

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2015; D. (20 Abr) 2016
Nome do Autor: Pinelas, Andreia
Orientador: Pereira, José Carlos
Palavras-chave: Escultura; Forma; Peso; Leveza; Ideia; Desmaterialização
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/23957
As dicotomias Peso/Leveza e Forma/Ideia enformavam a teoria e a prática da Arte, existindo uma correspondência entre elas. O peso existe graças à existência de uma forma que é constituída de matéria; por sua vez, a leveza devém da ideia que está sempre presente quando existe uma criação. Estas dicotomias andaram sempre interligadas ao longo dos séculos, sendo que existem variações quanto ao grau de relevância da forma e/ou ideia. Na tradição da escultura o peso físico era uma realidade indispensável, e a ideia da escultura, sem o lado imaterial encontrava-se subjacente à forma. No decorrer dos séculos, foram nascendo e renascendo novas abordagens artísticas focadas na efemeridade, leveza e ideia do objecto artístico, facto que veio anular a noção clássica de obra de arte. O conceito de imagem passou então a ser o foco da experiência estética do sujeito, o que, por si só, se tendeu a consubstanciar o próprio objecto artístico. Do mesmo modo que a leveza, quando levada ao extremo, e em detrimento da materialidade tridimensional do objecto, passou a relacionar a arte com a própria acção do corpo, o gesto do artista, elevando-se ambos ao estatuto de arte.
Movimento e mecanismos na escultura

Movimento e mecanismos na escultura

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2016; D. (8 Jul) 2016
Nome do Autor: Salvado, Catarina Pereira Bual Valente
Orientador: Perienes, Luísa
Palavras-chave: Movimento; Mecanismo; Escultura Cinética; Escultura Cinética Portuguesa
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/28553
Esta dissertação, constitui uma proposta de análise e definição dos tipos de esculturas que contêm movimento, assim como os processos utilizados pelos artistas para lidar com a técnica e os aspectos plásticos, na representação do movimento.
Este trabalho encontra-se dividido em quatro capítulos:

1° - Aspectos gerais do movimento ligados aos estudos da Física;
2° - Cronologia do movimento Kinetic Art ou Arte Cinética;
3° - Obras de artistas contemporâneos, que utilizaram o movimento;
4° - Arte Cinética em Portugal.

Uma dimensão das mais poderosas de estímulo visual pode ser o movimento, querem este seja real ou aparente. O que é o movimento?
Quando falamos em movimento temos que considerar obras de arte que representam movimento e obras em que há mecanismos, que produzem movimento. A velocidade, o espaço e o tempo são elementos componentes do movimento.
A mão, técnica como pensamento

A mão, técnica como pensamento

Especialidade: Escultura, Especialização em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2016; D. (4 Jan) 2017
Nome do Autor: Ferreira, Samuel António Frazão
Orientador: Castro Silva, João
Palavras-chave: Escultor; Mão; Técnica; Pensamento
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/28494
A presente dissertação constitui uma reflexão sobre o processo do Fazer em Escultura. A Técnica e o Pensamento apresentam-se como um momento único e indissociável. Em Escultura existe uma ligação intrínseca entre o fazer e o pensar; tal como existe uma ligação entre a mão e o cérebro e vice-versa, facto que permite ao Homem desenvolver as suas potencialidades.
É a capacidade do Homem trabalhar com as mãos que o torna um inventor activo, mãos que tocam e deixam ser tocadas, um elemento de reciprocidade.
Para o Escultor a Mão é a ferramenta do pensamento e a Escultura requer um Fazer; a técnica escultórica ou o processo de pensamento utilizado pelo escultor é o meio para a materialização das ideias.
Considerações sobre o espaço : do espaço mítico à espacialidade

Considerações sobre o espaço : do espaço mítico à espacialidade

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2016; D. (15 Fev) 2017
Nome do Autor: Serrano, Pedro Miguel Piris
Orientador: Pereira, José Carlos
Palavras-chave: Espaço; Escultura; Site-Specific; Minimalismo
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/28496
Esta dissertação debruça-se sobre questões do espaço na escultura. Atravessa, assim, vários territórios do modernismo ao pós-modernismo, evocando os que mais influência tiveram para uma consciencialização e percepção do espaço e do lugar na escultura até aos dias de hoje.
Aborda escultores como Richard Serra, Robert Morris, Robert Smithson, Anish Kapoor, Henri Moore, Vito Acconcci, bem como outros artistas que também desenvolveram e/ou desenvolvem o espaço como mote principal da sua obra.
O presente trabalho de investigação assenta numa tentativa de definir o conceito de espaço, na sua discussão mística e física, alargando-se, posteriormente, a referências técnicas relativas à construção, instalação, e exposição das obras, problematizando a relação intrínseca entre corpo-objeto-espaço. Delimita-se, desta forma, um percurso pelo século XX, passando pelo surgimento do happening (na sua consagração performativa), do construtivismo, do minimalismo e do site-specific. Pelas suas relações espaciais, convoca-se ainda o cubismo, o environment, o unismo, a process art e a land art.
Um estudo sobre representação : a atitude na escultura pública em Portugal​

Um estudo sobre representação : a atitude na escultura pública em Portugal

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Escultura Pública
Ano de conclusão: P. 2016; D. (15 Mar) 2017
Nome do Autor: Amaral, Maria Luisa Lima de Barros Cabral do
Orientador: Castro Silva, João
Palavras-chave: Corpo; Atitude; Movimento; Representação; Escultura
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/28520
A dissertação tem como base estudar a relação que existe entre a representação, ação e atitude, pelo discurso realizado através e com o corpo humano, a partir de um eixo essencial e estruturante para a sua representação, a Atitude.
Na escultura de representação do corpo humano, a posição exprime uma atitude, e a atitude define uma posição através da qual a escultura se expressa; partindo da posição dos membros para enfatizar um discurso, da relação posição/estrutura e do equilíbrio e harmonia entre forma e conteúdo/significação, através dos quais se aprendem os pressupostos da conceptualização e pensamento escultórico, sistema de relações intrínseco que se materializa numa obra.
Com o intuito de clarificar um pouco a compreensão sobre esta problemática, possibilitando um estudo focado apenas na questão prática e teórica da “atitude do corpo humano” e da sua respetiva contextualização, surge uma abordagem mais particular, que permite enquadrar no pensamento português, os primeiros momentos sobre a Atitude na Escultura. Em Machado de Castro e Assis Rodrigues reúnem-se dois conteúdos essenciais do escultor clássico: o domínio tecnológico da obra e uma sólida cultura artística cuja explicação se consolida em obras e textos de referência. Estes têm o mérito de prover a escultura portuguesa com um corpo teórico de que essa arte carecia desde o século XVI, retirando-a do anátema oficinal e integrando-a no corpus mais vasto da cultura portuguesa. São, assim, os primeiros escultores que teorizaram sobre a atitude, e que a representavam nas suas obras - há um paralelismo evidente no modo de representar de ambos. É de sublinhar a importância destas duas figuras incontornáveis no panorama escultórico português que sucede, tendo uma forte influência na estatuária pública de 1800, expressa na evocação da memória através da forma.
Reprodutibilidade e construção na escultura Modernista

Reprodutibilidade e construção na escultura Modernista

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2017; D. (5 Mar) 2018
Nome do Autor: Gonçalves, Patrícia Isabel Domingues
Orientador: Teixeira, José
Palavras-chave: Escultura; Reprodutibilidade Técnica; Construção; Modernismo; Reprodução
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/33837
Esta dissertação pretende estudar dois procedimentos escultóricos que contribuíram para a transição do Classicismo para a Modernidade – a Reprodutibilidade e a Construção. Nesse sentido, são apresentados e analisados vários estudo de caso do contexto artístico português e internacional, desde os finais do séc. XIX até meados do séc. XX, período que ficou designado por Modernismo. ​A reprodutibilidade não foi fruto do séc. XX, mas de um longo processo que conduziu à mudança de paradigma no começo desse século. É observado o seu impacto no Ensino Artístico, a partir da análise de três modelos de aprendizagem, que apostaram na reprodução como principal metodologia pedagógica. A reprodução de obras de arte, fosse por via do ensino ou por iniciativa dos artistas, contribuiu para a proliferação das próprias esculturas e, consequentemente, deu enfâse ao caráter didático e plástico da reprodutibilidade.
A construção é abordada segundo uma perspetiva que encontra nos papiers collés de Picasso, mais tarde designados por collage, a origem do processo construtivo. Nesse sentido, defende-se que a collage abriu portas para dois modos de construir: um mais centrado nas potencialidade dos materiais e significado dos objetos apropriados pelos escultores que se encarregaram de os selecionar, recuperar e recontextualizar dentro do meio artístico. Em suma, deve ter-se presente que a construção é o procedimento técnico que melhor caracteriza a escultura moderna, que veio a atingir o seu apogeu com o Minimalismo.
A espacialidade na escultura do séc. XX : do espaço fechado ao espaço negativo

A espacialidade na escultura do séc. XX : do espaço fechado ao espaço negativo

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2017; D. (19 Mar) 2018
Nome do Autor: Gonçalves, Diogo Pereira da Silva
Orientador: Pereira, José Carlos
Palavras-chave: Escultura; Núcleo; Plinto; Espaço Fechado; Espaço Negativo
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/33691
Na dissertação do Mestrado em Estudos de Escultura procurámos expor e analisar a problemática do espaço na escultura, desde o início do modernismo até à actualidade, invocando alguns antecedentes imediatos, e seguindo a lógica da expansão do campo da escultura, proposta por R. Krauss. Neste sentido, procurámos compreender melhor o modo como se transita de um espaço fechado para um espaço negativo, ao longo da história da escultura no século XX.
Enunciámos essas mesmas mudanças, e focamos as diferentes abordagens realizadas, tanto quanto possível, a partir de uma análise simultânea do pensamento dos artistas, exposto nos seus escritos, entrevistas, entre outras fontes. Desejámos, acima de tudo, não perder de vista a relação artista - obra - espectador, tendo como preocupação principal a dimensão histórico-conceptual das obras no que diz respeito à relação com o espaço.
Entendimento de uma própria paisagem

Entendimento de uma própria paisagem : processos de conhecimento entre a relação da escultura, do corpo feminino e a natureza

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2018; D. (14 Fev) 2019
Nome do Autor: Rodríguez, Carla Souto
Orientador: Ferreira, Ângela
Palavras-chave: Mulher; Corpo; Natureza; Escultura; Espaço
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/37908
A dissertação, Entendimento de uma própria paisagem. Processos de conhecimento entre a relação da escultura, do corpo feminino e a natureza desenvolvida no âmbito da especialização em Estudos em Escultura, do Mestrado em Escultura da FBAUL, é uma abordagem teórico-prática, sobre a relação entre o corpo feminino e a natureza, dentro da escultura desde uma perspetiva contemporânea.
Numa perspectiva crítica serão analisados temas, como o entendimento do corpo feminino na atualidade, a relação da mulher com a natureza e a socialização do ser humano com o meio natural, uma vez que ser humano se posiciona espacialmente perante a natureza, de forma dominante. Seguidamente analisaremos num contexto histórico e artístico a vinculação da existência humana com a natureza e a sua expressão na produção escultórica contemporânea, circunstanciando-se a visão de artistas que trabalharam os temas abordados nesta dissertação. A investigação teórico-prática, desenvolvida ao longo dos dois anos de duração do mestrado, deu lugar a um conjunto de trabalhos que evoluiram teórica e formalmente, fundamentados pelos conceitos anteriormente apontados. A estes projetos, realizados com matérias-primas naturais, tais como o gesso, o barro ou a terra vegetal, onde estão presentes restos de plantas decompostos, se juntam por vezes como complemento estético e narrativo, o registo fotográfico das experiências realizadas em contexto natural ou urbano, como de uma conversa se tratasse entre o eu e o espaço natural.
Em síntese, esta dissertação tem por base o saber artístico enquanto práxis do lugar, procurando entender, experienciar e estudar a tridimensionalidade inerente a cada espaço e ao seu desdobramento enquanto proposta artística.
Dissertação sobre ausência : o gesto escultórico de remover matéria

Dissertação sobre ausência : o gesto escultórico de remover matéria

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2019; D. (18 Dez) 2019
Nome do Autor: Mere, Christiano Correa Antunes
Orientador: Perienes, Luísa
Palavras-chave: Ausência; Vazio; Sintoma; Talhe; Escultura
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/42129
Nesta dissertação considera-se o conceito de ausência na relação com o ato escultórico de remover matéria e a ideia de sintoma, como uma expressão de algo que não é visível. Utilizo os textos de Georges Didi-Huberman, Ce que nous voyons, ce qui nous regarde [O que vemos, o que nos olha], onde considera-se que sintoma é uma expressão que afeta a condição do sujeito e/ou do espaço.
Abordo aqui, a ideia de ausência por dois ângulos: um por meio dos gestos escultóricos que criam vazios físicos ou que dilaceram a forma e o sujeito com o objetivo de alcançar algo vital da ausência. Esta investigação se dá também por meio de uma análise do trabalho da artista Barbara Hepworth, na busca de identificar no seu trabalho as relações com os conceitos de ausência e presença, como guia para compreender a atualidade do talhe direto. O segundo aspeto da ausência é considerado através dos escritos dos filósofos, historiadores e críticos da arte: Georges Didi-Huberman, Maurice Merleau-Ponty, Michael Fried e Gilles Deleuze e do psicanalista Sigmund Freud. Estes teóricos, proporcionam a base para delinear ausência como uma expressão e um sintoma num estado psicológico. Esta leitura sobre os significados psicológicos deste gesto, abrem espaços vazios na ausência e no corpo escultórico, fornecendo assim, meios de descodificar as escolhas formais de remover matéria pelo escultor.
Meu objetivo neste estudo é elucidar as conexões entre talhe direto, ausência e os estados psicológicos, através da abordagem teórica dos autores acima e da produção artística de Barbara Hepworth. Por meio desta investigação, espero proporcionar uma melhor compreensão sobre as interações entre esses assuntos e a relevância teórica do talhe direto na arte. Neste texto, proponho uma leitura sobre as manifestações psicológicas que ocorrem nos espaços de ação do escultor e como elas se integram ao debate crítico sobre os processos de construção na arte.
Empíroca: uma experiência não clandestina pelos jardins de Príapo

Empíroca: uma experiência não clandestina pelos jardins de Príapo​

Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2019; D. (5 Fev) 2020
Nome do Autor: Vasconcelos, Rafael Cabral de
Orientador: Matos, António
Palavras-chave: Escultura; Género; Diversidade; Falos; Machismo; Sexualidade
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/42105
The present Master Project in Sculpture, Specialization in Sculpture Studies, resides in the theme of Gender Diversity and Sexuality and investigates the limits of the potential of dangerousness of the manly man in society; it deals with the practical elaboration of public sculptures named Empírocas. EMPÍROCA is a theoreticalpractical investigation and consists of a series of installations representing The Gardens of Priapus. Through sculptural actions ranging from the elaboration of phallic sound sculptures in ceramics to various three-dimensional interdicted actions that shape human genitals throughout situations of risk and threat. In order to reflect on the problematic of situations of recurrent abuse by and through male chauvinism/machismo and on the limits of the prejudices suffered by the diverse gender identities, orientations and sexual behaviors, it observes how the clandestinity of such theme is broken down by its aesthetic fruition. Through the deconstruction of macho and decapitalization of phallus, this work has as main referential cornerstone the Parque das Esculturas Francisco Brennand in Recife, Pernambuco, Brazil; and it aims at the protection of every body that recognizes itself in situations of physical, moral and ethical abuse. It is characterized by the analysis of how the symbol of phallus power has been transformed from the time of ancient Greece until contemporary times andand its main epistemological focus is the formation of the Man of Cangaço originated from the Brazilian northeastern Sertão of twentieth century.
Espaços de intervenção escultórica: entre a reflexão e o corpo ativador

Espaços de intervenção escultórica: entre a reflexão e o corpo ativador

​Especialidade: Escultura, Especialização ​em Estudos de Escultura
Ano de conclusão: P. 2020; D. (2 Dez) 2020
Nome do Autor: Oliveira, Maria Silva Ribeiro Alves de
Orientador: Ferreira, Ângela
Palavras-chave: Reflexo; Perceção; Experiência; Corpo; Espaço
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/45403
​Esta investigação desenvolveu-se em torno da perceção e da interpretação subjetiva da obra artística, que se relaciona intimamente com a experiência do espectador. A minha análise centra-se, deste modo, na experiência física e percetiva do espectador ativada pelo reflexo em inúmeras obras.
O reflexo é considerado, a partir dos conteúdos teóricos e filosóficos de Merleau-Ponty e Jacques Lacan, como um elemento fundamental na construção da identidade e na consciência do ego de cada indivíduo. Analisa-se o impacto dos estudos dos dois filósofos na abordagem conceptual da produção artística dos séculos XX e XXI.
São referidas diversas obras artísticas onde é aprofundado a experiência percetiva coletiva, em que cada espectador constrói a sua experiência percetiva do espaço a partir da interação com os outros. O espaço é aqui entendido como espaço real, arquitetura e natureza.
O reflexo, é nesta investigação também abordado sob o ponto vista técnico e metodológico da escultura, resultando de uma conjugação de materiais que foram projetados e preparados pelos artistas para criar as mais diversas superfícies refletoras.
Por último, é apresentada uma seleção de estudos, experimentações e esculturas que desenvolvi no âmbito de mestrado que partiram de experiências centradas no reflexo. São destacados dois trabalhos práticos e o percurso conceptual que antecedeu a realização destas duas obras. Será finalmente explicitada a relação da minha prática artística com toda a pesquisa e investigação desenvolvidas no âmbito do presente trabalho de projeto.
Abstração e movimento ou a reinterpretação do escultórico

Abstração e movimento ou a reinterpretação do escultórico: a partir do modernismo

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2020; D. (9 Fev) 2021
Nome do Autor: Cavaleiro, Carlos Filipe Fonseca
Orientador: Matos, António
Palavras-chave: Fisicalidade; Modernismo; Abstração; Movimento; Escultórico; Escultura
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/48283
​No século XX os valores de toda a prática artística foram reinventados vezes sem conta. Num contexto social crítico, o artista respondia de modo sincrónico às mudanças que envolviam a sociedade do seu tempo. Para a prática escultórica estas mudanças foram particularmente duras.
Esta prática onde o modo de representação figurativo, dentro de uma tradição mimética, havia sido dominante durante quase toda a sua história; que se caracterizava por técnicas como o talhe, a modelação e a moldagem; e onde a configuração no espaço tridimensional, a afastava de um certo carater ótico, presente na pintura, sentia todos estes valores ruir. As mudanças foram tantas que algumas abordagens pareciam querer eliminar completamente a categoria.
O modo de representação figurativo tornou-se menos popular, e quando presente era frequentemente sintetizado, particularmente a fragmentação da figura em planos, introduzia aspetos óticos da pintura, aproximando as duas categorias. Os materiais de uma sociedade cada vez mais marcada pelo industrialismo, tornaram-se comuns, introduzindo técnicas como a assemblage, a construção, ou o readymade.
Mas na segunda parte do século aparecem também um conjunto de práticas que vieram repensar a prática escultórica repensando alguns dos valores que eram parte da sua essência, particularmente a sua relação à física, explorando características como escala, matéria, espaço, equilibro, peso, força e corpo.
Estas atitudes estavam relacionadas ao aparecimento precedente da prática da performance, onde o corpo era usado como agente. Particularmente as atitudes de alguns artistas que exploravam os gestos mais básicos e mundanos, o corpo como objeto, ou, que procuravam simplesmente a relação do corpo com a sua exterioridade: o espaço, e as coisas ou seres que o ocupam. Este trabalho é uma análise de algumas destas mutações da prática escultórica, procurando dialogar com um trabalho de artista desenvolvido durante o período de escrita.
Metamorfose do abandono : um diálogo poético entre a ruína e a escultura

Metamorfose do abandono : um diálogo poético entre a ruína e a escultura

​Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2021; D. (10 Nov) 2021
Nome do Autor: Nemer, Ticiano
Orientador: Castro Silva, João
Palavras-chave: Arte Contemporânea; Escultura; Ruína; Escombro; Abandono
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/50141
​Vivemos em uma época marcada por intensas crises políticas, econômicas, sociais, ambientais e pandêmicas. Nesse cenário de destruição e de catástrofe, a ruína vem ganhando um papel de protagonismo dentro da produção artística contemporânea. O presente trabalho de projeto propõe uma reflexão sobre o diálogo entre a arte e o abandono. Busca-se como objetivo investigar o fenômeno da interpretação das ruínas no panorama escultórico atual, assim como entender os seus reflexos na poética artística do próprio autor. Essa pesquisa qualitativa, de natureza teórico-prática, divide-se em duas fases distintas, porém conectadas pelo fio condutor do abandono. Na primeira etapa, de caráter teórico, aborda-se a problemática das ruínas sob uma visão histórica, antropológica, sociológica, filosófica e artística, aprofundando-se sobretudo na sua relação com o universo escultórico contemporâneo. Na segunda fase, de caráter prático, apresenta-se a práxis artística do autor realizada durante o Mestrado em Escultura, intitulada “Metamorfose do Abandono”. Pretende-se conectá-la processualmente, conceitualmente e esteticamente com a reflexão teórica, de um modo complementar e conclusivo. A partir do estudo desse importante segmento da estética moderna, procura-se contribuir para o crescimento científico e artístico, avançando na teoria, propondo novas discussões e aprofundando conceitos e práticas.
​A investigação encerra-se constatando a importância das ruínas para a construção do imaginário poético dos artistas ao longo da História e da grande contribuição trazida ao tema pela escultura na contemporaneidade.
Face as landscape / landscape as face

Face as landscape / landscape as face : from line to sculptural form and back

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2021; D. (3 Dez) 2021
Nome do Autor: Ntali, Konstantina
Orientador: Tapadas, Sandra Eugenia Teixeira Alves
Palavras-chave: Escultura; Expressão facial; Face; Linha; Paisagem
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/51696
The project work entitled “Face as Landscape / Landscape as Face” aims to explore the use of the relation that can be established between the current notions of landscape and the human face and how this relationship can be expressed both at the level of knowledge and visual approach.
A key aspect of the concern of this work is the investigation of the possibility of linking the theme of the dissertation with philosophy. The philosophical matters that underlie the artistic practice are of the utmost importance. The ideas used by artists and philosophers, set the basis for the present analysis.
It is also focused on interviews, publications and texts by artists who are considered as references to the research at hand.
​It is important to associate and interpret this analysis in relation to the practical work component of this project. The artistic language is inseparably and reciprocally linked to it. It is impossible to completely grasp the written account without taking under consideration the referred sculptures themselves.
​The primary purpose of this work, except for its successful accomplishment, is to make the artist’s creative resources more accessible. These creative resources aim to equip artists with knowledge and skills.
Arte como vanguarda da vida : esculpir o mundo

Arte como vanguarda da vida : esculpir o mundo

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2021; D. (20 Abr) 2022
Nome do Autor: Silva, Hugo Alexandre Varela Segismundo 
Orientador: Matos, António
Palavras-chave: Resistência; Subversão; Crítica Institucional; Obra de Arte Total; Mito
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/52627
​O trabalho de projeto parte de uma análise ao sistema das artes e respetiva indústria cultural numa abordagem crítica para com o seu comércio fraudulento como identificado por Theodor Adorno e Max Horkheimer, no livro “A dialéctica do esclarecimento”, procurando confrontar a tese com origem na Escola de Frankfurt com outros pensadores contemporâneos. Usando a definição de contemporâneo por Giorgio Agamben, procura-se sintetizar o papel do artista demonstrando a sua importância na construção e configuração do real enquanto campo expandido do campo expandido da escultura (vida). O foco estará colocado no que define um artista em atividade, na importância da experiência concreta para a génese de um criador (academia), seus respetivos processos de criação em Arte e consequentes manifestações artísticas reificadas. O potencial da arte como catalisador de mudanças no Mundo é analisado recorrendo a obras de artistas consagrados pela História da Arte no decorrer do século XX, traduzindo-se depois esse mesmo potencial analisando a obra de artistas contemporâneos cujos projetos possuem similaridades tanto ao nível dos conceitos como das próprias repercussões no real. A transferência destas análises para a contemporaneidade resulta numa abordagem explicativa e auto-referencial do projeto que o autor desenvolve sob o pseudónimo artístico Segismundo, com particular ênfase num processo de investigação em arte, como intuito de criar uma situação disruptiva no real como definida pela Internacional Situacionista de forma a realçar e perceber o papel do artista na sociedade e sua capacidade de intervir no real (Mundo). Arte como criação de possibilidades. Aletheia: desvelamento do real. O samizdat contemporâneo. Da obra de arte total como obra coletiva. Criação de um mito.
Upcycling através da escultura

Upcycling através da escultura : mapeando a utilização de materiais descartados como matéria-prima

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2023; D. (17 Abr) 2023
Nome do Autor: Martins Nunes, Diogo
Orientador: Silva, Sérgio Vicente; Mena, Ana
Palavras-chave: Genealogia; Escultura; Upcycling; Assemblage; Arte Contemporânea
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/58336
​Esta dissertação divide-se em duas partes. Na primeira, é proposto o termo “Escultura Upcycling” que utilizamos para descrever esculturas feitas no século XX e XXI e cujos materiais utilizados para a sua elaboração são, na sua maioria, descartados ou adquiridos em segunda mão. Partimos da premissa que o escultor, quando integra materiais e objetos descartados nos seus trabalhos, confere-lhes valor artístico, procedendo assim ao seu upcycling através da escultura e não apenas à sua reciclagem. A fim de propor uma genealogia deste novo gênero escultórico, começamos por compara-lo aos conceitos da esfera artística da assemblage, junk art e arte da reciclagem. Seguidamente é exposta uma seleção de exemplos de esculturas que utilizam estes materiais, considerando-as como pertencentes a um percursor e a um incentivador deste tipo de escultura. Observamos a maneira como muitos escultores se serviram destes como matéria prima, ora preservando o seu sentido, trazendo-o para a obra de arte, ora com a finalidade de se exprimirem artisticamente. Como estes materiais e objetos são igualmente utilizados para materializar esculturas interativas, performativas, esculturas pensadas para o espaço público, esculturas como contestação política, participativas ou que façam uso destes materiais conscientes da era de crise ecológica que se apresenta.
Na segunda parte desta dissertação, são expostos alguns dos trabalhos escultóricos desenvolvidos no decorrer da investigação. Estes servem-se da apropriação de materiais e objetos encontrados na rua, descartados pelas oficinas da faculdade ou cedidos por uma entidade pública.
O espaço da intenção : processo escultórico de transposição das ideias para o espaço

O espaço da intenção : processo escultórico de transposição das ideias para o espaço. A materialização da intenção no espaço através da ação do corpo na matéria

Especialidade: Escultura
Ano de conclusão: P. 2023; D. (20 Jun) 2024
Nome do Autor: Silva, Rita Dias da
Orientador: Castro Silva, João
Palavras-chave: Corpo; Espaço; Matéria; Gesto; Intenção
Link de acesso:  http://hdl.handle.net/10451/65224
​O presente trabalho de projeto corresponde ao processo de procura prática e teórica pelo Espaço da Intenção. Com esta investigação pretendemos materializar o subjetivo e o efémero. Procuramos dar forma ao espaço que fica entre o momento em que surge uma ideia para a criação de um objeto escultórico, e quando o mesmo está efetivado no espaço.
Pela técnica da moldagem, criamos objetos de volumetria negativa a partir do gesto de tencionar/ empurrar a matéria, aos quais associamos o momento em que surge a intenção, o impulso de criar, a tensão sentida dentro. Pela mesma técnica, com uma outra matéria, moldamos o vazio guardado no primeiro objeto e obtemos uma réplica do gesto e da tensão depositada na matéria, um positivo. O Espaço da Intenção corresponde, na prática, ao espaço entre o confronto destes dois objetos criados a partir do gesto que fica congelado no espaço e modela os seus limites.
Ao longo da dissertação seguimos uma metodologia, ao mesmo tempo, intuitiva e racional. À medida que vamos expondo a forma pela prática, pela teórica vamos tentando perceber se o “Espaço da Intenção” pode ser um conceito.
Estudamos o corpo, a partir do qual definimos a escala do trabalho; como elo de ligação entre os espaços interior e exterior e a primeira ferramenta para concretizar uma escultura. Para tratar o gesto, abordamos a dança e o gesto como meio para a produção de arte visual. Aprofundamos a representação da pausa na escultura e na performance, para melhor sustentar o congelamento do gesto e abordamos os dois lados da obra, “dentro e o fora”, para além da sua fisicalidade.
Sustenta-se a investigação com obras de autores tanto de formas, como de escritos, sendo a Intenção com que foram feitas o nosso foco pois é o objeto de estudo que pretendemos trazer para o espaço a partir da nossa prática individual.
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